segunda-feira, 24 de março de 2014

Marcha pela Família com Deus, por Jean Wyllys

Marcha pela Família com Deus, por Jean Wyllys  NO SITE DE LUIS NASSIF
https://www.youtube.com/watch?v=Soc3HUiSDws
Miniatura

https://www.youtube.com/watch?v=Soc3HUiSDws

seg, 24/03/2014 - 10:32
do blog de Tamára Baranov
Fonte: https://www.facebook.com/jean.wyllys
Sei que o tempo é precioso e, por isso, deve ser gasto com coisas edificantes ou que nos dão prazer. Sendo assim, pedir a vocês que assistam a essa matéria sobre a fracassada (um fiasco mesmo!) "Marcha pela Família com Deus" poderia, a princípio, ser entendido como um convite a desperdiçar o tempo. Contudo, eu insisto que assistam ao vídeo, pois não deixa de ser edificante identificar aonde a mistura de ignorância, preconceitos arraigados nunca admitidos nem questionados, analfabetismo funcional e político, recalques sexuais, ódio e falta de senso do ridículo pode levar algumas pessoas. Identificar isto - que existem pessoas miseráveis de alma bem pequena que não sabem amar nem conseguem iluminar seus breus mesmo diante da luz - pode (e deve!) levar a outra atitude: a querer se livrar dessa mistura bem como de cada um dos elementos misturados. E se livrar da subjetividade (caráter, eu, alma...) nociva que essa mistura ou cada um dos elementos misturados produz é edificante!
Por isso, peço que assistam ao vídeo e atentem principalmente para o cara que grita a pérola "Marco civil vá pra puta que pariu!" e para o deputado federal que defende a tortura e que é o "grande" ídolo e mobilizador dessa gente (a mesmíssima gente que se ocupa de sempre deixar aqueles comentários que nos embrulha o estômago nas redes sociais e nas matérias do UOL, Terra e Globo e que tem como fonte de leitura e formação moral os textos de Olavinho e Rodriguinho). Foi um alívio ver que a tal marcha foi um fracasso tão retumbante quanto a ignorância que a motivou, mas essa gente está aí... Mesmo ela sendo semente mal-plantada que já nasce com cara de abortada, há quem se ocupe de regá-la para ver se ela germina. Não podemos permitir!

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