Enviado por Lili Londrina
Esquema de exploração sexual durou seis anos em Londrina ( do site bonde.com.br )
De Guilherme Batista - Redação Bonde
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou nesta semana a
terceira denúncia relacionada a uma rede de exploração sexual de
adolescentes descoberta em Londrina no dia 13 de janeiro, quando o
auditor da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, foi preso em um
conhecido motel da cidade na companhia de uma adolescente de 15 anos. De
acordo com as investigações, o esquema, que também conta com a
participação de outros três homens e cinco aliciadoras, teria tido
início na cidade há seis anos. Os programas teriam sido realizados entre
2009 e 2015 e feitos por inúmeras meninas, que ainda estão sendo
identificadas pelo MP.
A terceira denúncia é contra o auditor, o fotógrafo e ex-assessor do
Governo do Paraná, Marcelo Caramori, e duas mulheres suspeitas de
aliciar as adolescentes. Também são investigados, em outros inquéritos, o
policial civil Jefferson dos Santos e o ex-delegado da Receita Estadual
em Londrina, José Luiz Favoreto Pereira, detidos na cidade no último
sábado (14). Os quatros homens suspeitos seguem presos de forma
preventiva em Londrina.
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco)
pretende concluir inquéritos relacionados a três dos quatro acusados
(fotógrafo, ex-delegado e policial) até o início da próxima semana. O delegado do Gaeco, Ernandes Cezar Alves, ouviu uma das aliciadoras ontem e colhe os depoimentos de outras duas jovens envolvidas no esquema na tarde desta sexta-feira (20).
Ainda conforme as investigações, 20 meninas (18 com idades entre 14 e 17 anos e duas com 13 anos) foram vítimas do esquema de exploração sexual.
Enriquecimento ilícito
O auditor fiscal, Luiz Antônio de Souza, também é investigado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina. No dia 15 de janeiro, policiais do Gaeco apreenderam carros e objetos de luxo na casa do acusado.
O MP vai investigar se o suspeito usou a função que ocupava na
Receita Estadual, onde ganhava cerca de R$ 25 mil mensais, para fazer
algum tipo de desvio de dinheiro público. Procurado pelo Bonde
nesta sexta, o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima
Castro, limitou-se a dizer que as investigações "estão em andamento".
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pretende concluir inquéritos relacionados a três dos quatro acusados (fotógrafo, ex-delegado e policial) até o início da próxima semana. O delegado do Gaeco, Ernandes Cezar Alves, ouviu uma das aliciadoras ontem e colhe os depoimentos de outras duas jovens envolvidas no esquema na tarde desta sexta-feira (20). Ainda conforme as investigações, 20 meninas (18 com idades entre 14 e 17 anos e duas com 13 anos) foram vítimas do esquema de exploração sexual. Enriquecimento ilícito O auditor fiscal, Luiz Antônio de Souza, também é investigado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina. No dia 15 de janeiro, policiais do Gaeco apreenderam carros e objetos de luxo na casa do acusado. O MP vai investigar se o suspeito usou a função que ocupava na Receita Estadual, onde ganhava cerca de R$ 25 mil mensais, para fazer algum tipo de desvio de dinheiro público. Procurado pelo Bonde nesta sexta, o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, limitou-se a dizer que as investigações "estão em andamento".
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