quarta-feira, 20 de maio de 2015

Doutrinação Política é o que a elite vem fazendo há 500 anos!.... E agora , Professores "paulistas"?

Repito aqui o que já escrevi na reprodução do Tijolaço

O duro é quando temos professores a favor de tais ideias.
Esta categoria sofrida ( também, sou professor ) é cheia de contradições.
O PT, o Haddad, a Dilma, e toda a esquerda que não se iludam...
pois, no Brasil, esta categoria está expressando total conservadorismo
 em sua grande maioria.
Na prefeitura de São Paulo nunca vi tanto ódio a qualquer visão progressista,
a variedade no ensino, etc..., sem falar da compreensão histórico-política para
servir como base aos Currículos e Conteúdos, visando a construção de
sentidos ( questionamentos ) aos alunos no processo de aprendizagem.

Se esta lei passar, será a concretização em lei do que já existe, na prática, em boa parte das escolas. --- Digo isto, em particular, ao Estado de São Paulo ---
Os professores ( minoria ) que arriscam e tentam lecionar estimulando a formação crítica dos alunos tornam-se bodes expiatórios, sofrem assédios morais, perseguições, .....; muitas vezes, com a conivência e o silêncio da maioria  dos "colegas".
Falo isto por experiência própria!!!  ------ Geraldo Jr.

Do Blog do Nassif

As investidas contra a "doutrição política e ideológica" do PT nas escolas

Primeiro, a Comissão de Educação da Câmara Federal passou a discutir um programa para livrar as salas de aula da "ideologia" de esquerda. Agora, os deputados querem uma lei para criminalizar o professor que ajudar no "plano totalitário" do partido do governo

Sugerido por Lair Amaro e Webster Franklin
Jornal GGN - Está na Comissão de Educação da Câmara Federal um PL (Projeto de Lei) que criminaliza o "assédio ideológico e político" contra estudantes. "Entende-se como assédio ideológico toda prática que condicione o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou qualquer tipo de constrangimento causado por outrem ao aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente."
O PL 1411/2015, do deputado Rogério Marinho, do PSDB do Rio Grande do Norte, prevê detenção de três meses a um ano, mais multa, a quem for enquadrado pela lei. Se o "criminoso" for um profissional da educação, a pena será endurecida e aumentará em 1/3. Se o aluno alegar que teve notas baixas, optou por abandonar o curso ou foi reprovado "em função do assédio ideológico", a punição será majorada em 50%.

Na visão do deputado tucano, a lei é necessária para frear as intenções do Partido dos Trabalhadores de se perpertuar no poder. "A forma mais eficiente do totalitarismo para dominar uma Nação é fazer a cabeça de suas crianças e jovens. Quem almeja o poder total, o assalto à democracia, precisa doutrinar por dentro da sociedade, estabelecer a hegemonia política e cultural, infiltrar-se nos aparelhos e ser a voz do partido em todas as instituições. Para eles, é preciso calar a pluralidade e substituir a linguagem", sustentou.
No projeto, Marinho ainda escreveu que o "assédio ideológico está espalhado, como receita política, em documentos do PT", e que "o indivíduo em formação não possui maturidade intelectual suficiente para fazer juízo de valor acerca de posicionamentos que lhe são apresentados". Assim, é possível que professores se aproveitem da "vulnerabilidade para impor seus convencimentos ideológicos", promovendo o governo.
"A prática do condicionamento intelectual é ainda mais preocupante quando se verifica que é reiteradamente efetuada pelo partido que está no poder, uma clara utilização dos instrumentos educacionais para a promoção de um projeto de poder", endossou o correligionário de Aécio Neves.
Rogério Marinho constuma repetir que "um verdadeiro professor não é doutrinador", e não está sozinho.
No mês passado, a deputada Sandra Faraj, do Solidariedade, propôs um PL sugerindo a implantação do programa "Escola Sem Partido” em todas as unidades de ensino do Distrito Federal. O projeto é baseado no ideário de uma ONG de mesmo nome – Escola Sem Partido – que, segundo o próprio site da instituição, luta pela “descontaminação e desmonopolização política e ideológica das escolas”.
O coordenador da ONG, Miguel Nagib, disse, em entrevistas passadas, que a maioria dos alunos brasileiros são "vítimas dos militantes disfarçados de professores" e que "nem sequer têm condições de reconhecer que parte do ensino é ideologicamente orientada pelo pensamento de esquerda”.
Sandra Faraj não foi menos longe. Observou, ao defender a proposta, que "lamentavelmente, o Brasil assiste a um processo de doutrinação ideológica, com incentivo declarado do partido que está o governo há 12 anos".
A ideia de Sandra apenas reforça a do deputado Izalci, tucano do Distrito Federal, que apresentou, em março, o PL 867, que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o "Escola Sem Partido".
O PL foi anexado a outro, de número 7180, de 2014, assinado pelo deputado Erivelton Santana (PSC). "Somos da opinião de que a escola, o currículo escolar e o trabalho pedagógico realizado pelos professores em sala de aula não deve entrar no campo das convicções pessoais e valores familiares dos alunos da educação básica. Esses são temas para serem tratados na esfera privada, em que cada família cumpre o papel que a própria Constituição lhe outorga de participar na educação dos seus membros", frisou o parlamentar.
As investidas contra a livre atuação de professores em sala de aula não ficou restrita à oposição ao PT na Câmara Federal. Na cidade de Monte Carlos, no Paraná, a Câmara de Vereadores conseguiu aprovar o projeto Escola Sem Partido, vedando "a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes ou de seus pais ou responsáveis."
Como escreveu a equipe do Tijolaço, há mais ameaças ao magistério que os cassetetes da polícia do governador Beto Richa. Do PSDB.

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