domingo, 2 de agosto de 2015

As Histórias invísiveis: Apagar qualidades dos Negros, Ameríndios e esconder incompetências dos "Principes" europeus e "paulistas" tb...

O objetivo sempre foi calar nossas Vozes ao manipularem as histórias.
Transformando-as e em "História Única", inquestionável.
Mentiras viraram "Verdades".
Por que atacaram tantas vezes o Egito?
Por que Alexandre invadiu o Egito?
Por que queimaram a Biblioteca de Alexandria?
ÁFRICA tb é EGITO!!! ...É MUITO MAIS...!
Mas só a história deste já desconstrói a "Europa civilizada."
A antiga Mesopotâmia e África ( Sem falar da Índia e da China ) colocam a "europa" em seu devido lular:
"Os Piratas da História e das Riquezas", que fizeram da Colonização e da escravidão
seus instrumentos de dominação, apropriação e manipulação dos valores
dos outros.
Até hoje fazem isto. Reduzindo a história e se apropriando da mesma.
Aqui, Brasil se reduz a São Paulo e imigrantes.
E os negros e o Racismo nem existem...

Com a indicação de Luciana Barreto reproduzo seu artigo que indica um livro onde "o negros reaparecem como Sujeitos da história"
---- Geraldo Jr.


Extraído do Site de Luciana Barreto

Ciencia, tecnologia e inovação africana e afrodescendente

Escrito por Luciana Barreto
 
Livro conta a história de cientistas negros e ajuda na construção da “identidade positiva”.

“Nossa imagem foi construída mostrando que nós somos bons para trabalhar, para o esporte, para a cultura… mas na área do intelecto, não.” Trinta minutos de prosa de com o escritor Carlos Machado e, rapidamente, você tem que reconstruir muito do que lhe foi ensinado, ou melhor, aprender o que não lhe foi ensinado.

Mestre em História pela Universidade de São Paulo, Carlos, de 44 anos, fica indignado ao revelar que, somente aos 25 anos, descobriu a existência de muitos cientistas negros. Foi lendo um pequeno artigo de uma revista. A caixa do correio, o filamento de dentro da lâmpada, o semáforo, a caneta tinteiro constavam como invenções de negros. Ficou surpreso. “Corri pra internet e quando jogava na web ‘cientista negro’ vinha apenas ficção científica”, conta.

Desde então, pesquisar e escrever sobre o tema virou seu ofício. Carlos é autor do livro “Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente”, leitura essencial para quem deseja trabalhar uma identidade positiva para o negro, especialmente crianças e jovens.

“Nós aprendemos que a universidade começou na Europa, mas a Universidade começou no Egito, 3 mil anos antes de Cristo. Aprendemos que a Filosofia é a mais branca de todas as ciências e nós temos registro da Filosofia no Egito antigo. Há uma tentativa de mostrar que a nossa história começa à partir do momento em que o negro se tornou escravizado”.

O livro traz ainda, nominalmente, cientistas “injustiçados”. Do brasileiro André Rebouças à primeira médica da História, Merit Ptah, que viveu no Egito durante a Idade de Bronze, por volta de 2700 a.C.

Merit Ptah
Merit Ptah

O livro “Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente” fornece, com detalhes, informações sobre a vida e os inventos de cada cientista. Relembra também a vida dos 15 negros ganhadores do Prêmio Nobel. Para os brasileiros, é um documento importante em um país desacostumado a tratar do tema.

Para adquirir o livro:
Para saber mais veja o vídeo abaixo:




Nenhum comentário:

Postar um comentário