Do Blog Conversaafiada ( http://www.conversaafiada.com.br/politica/jean-willys-massacra-gilmar-psdb-mt ) :
Jean Willys massacra Gilmar (PSDB-MT)
Quando o Gilmar fala o STF fica menor! - PHA
O Conversa Afiada reproduz do Facebook do deputado federal Jean Wyllys:
PARTIDO POLÍTICO PROSCRITO, SÓ NUMA DITADURA
Em sua edição digital, o jornal O Globo
informa que Gilmar Mendes, presidente do TSE e ministro do Supremo
Tribunal Federal, pediu a cassação de registro do Partido dos
Trabalhadores. Se aprovada, a decisão significaria a proscrição de um
partido político (no caso, um dos maiores e mais importantes do país,
vencedor das últimas quatro eleições presidenciais), algo que não ocorre
desde o Ato Institucional nº 2 da ditadura militar.
Uma medida como essa levaria o processo
iniciado com a suspensão da presidenta Dilma Rousseff a um estágio
muito mais grave e perigoso: o Brasil deixaria de ser um país
democrático e o nosso regime político passaria a ser caracterizado como
uma ditadura.
E ainda, não bastasse o conteúdo
absurdo, o tempo da proposta também chama a atenção. Gilmar propõe a
cassação do registro uma semana depois do café da manhã oferecido por
ele à cúpula do governo golpista de Michel Temer, no TSE. Naquele
encontro estiveram presentes, entre outros, Romero Jucá, que foi
demitido após grampos demonstrarem sua atuação para barrar a Operação
Lava-jato, e Renan Calheiros, que é um dos nomes mais frequentes nas
delações. Ora, como pode Gilmar Mendes simpatizar com a cassação do
registro do PT devido à corrupção se os mais notórios denunciados são
recebidos com um banquete no seu gabinete?!
É urgente e imprescindível que todos os
partidos políticos democráticos, sejam de esquerda ou direita, da
situação ou da oposição, expressem de forma explícita, clara e
inequívoca seu repúdio a esta tentativa obscurantista de perigosas
consequências. A responsabilidade é ainda maior no caso daqueles que já
enfrentamos e enfrentaremos o PT nas eleições: não podemos nos calar!
A defesa do sistema democrático deve
unir todos os que acreditamos nos direitos políticos, na liberdade e
mais amplamente nos direitos humanos. Não é momento para especulações
eleitorais ou eufemismos cuidadosos: não podemos permitir que esse novo
golpe seja consumado.
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